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Biografia - Gaúcho da Fronteira

Heber Artigas Armua Fróis mais conhecido como Gaúcho da Fronteira, (Laureles, Tacuarembó, 23 de junho de 1947), é um dos mais conhecidos intérpretes de música regional gaúcha. Nascido no Uruguai, naturalizou-se brasileiro em 2009.

Cresceu em Santana do Livramento - RS onde ainda criança iniciou-se na música. Com sete anos começou a tocar violão, acordeão e bandoneón. Em 1968 entrou no grupo Os Vaqueanos, com quem gravou alguns discos. Em 1975 gravou o primeiro LP solo, Gaúcho da Fronteira, e firmou-se como um representante da tradicional música dos pampas.

Nos anos 80, sua popularidade estendeu-se pelo Brasil todo, com suas canções bem-humoradas e dançantes. Na década de 1990 voltou-se para outras manifestações musicais tradicionais brasileiras, lançando em 1999 o CD Forronerão, ao lado do grupo Brasas do Forró, unindo o folclore brasileiro de um extremo a outro do país. Deste disco emplacaram os sucessos "Forronerão", mistura de forró e vanerão, e "Vanerão Sambado" que, como o nome sugere, mistura vanerão com samba. O maior sucesso de sua carreira foi Nhecovari Nhecofum.


Outra grande canção de sucesso foi Herdeiro da Pampa Pobre, parceria com Vainê Darde, que foi regravada pelo grupo gaúcho de rock Engenheiros do Hawaii em 1991 nesse mesmo ano fez um filme tendo título gaucho negro tendo no elenco Letícia Spiller, Juliana Baroni etc... Teve uma relação bem próxima com Val Marchiori, antes de ser famosa e estrelar o reality show Mulheres Ricas(Band).

O Gaúcho da Fronteira construiu sua carreira preocupando-se sempre em renovar e buscar novos caminhos. Tanto que, apesar de ser considerado um artista de música regional, a mistura de ritmos sempre foi sua marca pessoal. "O Brasil regional está se unindo de ponta a ponta", comenta Gaúcho da Fronteira.
Gaúcho da Fronteira recebendo a 
homenagem do Sport Club Internacional.

Apaixonado de carteirinha, literalmente, pelo Sport Club Internacional foi homenageado em 2008 sendo nomeado Cônsul Cultural do Inter. O músico regionalista ganhou uma carteira e um certificado que declaram o cargo de Cônsul Cultural do Internacional. "Sempre divulguei o Inter por todos os pagos e querências que passo. 



"Agora fica uma maravilha ser oficialmente um cônsul cultural, comemorou Gaúcho da Fronteira."




Discografia

Videos



Gaúcho da Fronteira no Galpão Crioulo - 1985 - Prece ao Negrinho



Maior sucesso da carreira de Gaúcho da Fronteira
Nhecovari-Nhecofum





Outro grande sucesso da carreira de Gaúcho da Fronteira
Herdeiro da Pampa Pobre - Gravado em 1983 no Programa Galpão de Estância


 Gaúcho da Fronteira no Programa Viola Minha Viola em 1995 
Tão Pedindo um Vanerão e um Gaúcho no Rock in Rio.


Gaúcho da Fronteira cantando a valsa Recanto do Nosso Amor 
num churrasco com amigos.
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Biografia - Os Filhos do Rio Grande

O grupo Os Filhos do Rio Grande foi fundado no dia 20 de agosto de 1972, em Lages - Santa Catarina, pelo cantor e compositor DARCI LOPES. A partir dessa data o grupo veio desenvolvendo seus trabalho.

Após seis meses de muito trabalho, veio a se juntar ao grupo o senhor JOSÈ AUGUSTINHO DE SÀ conhecido pelo apelido "TIO GUSTO" que por fim acabou se associando ao grupo, sendo assim integrante e proprietário do mesmo. Nesse mesmo ano o grupo tinha projetos junto à Rádio Clube De LAGES, onde tinham um programa de rádio todas as terça-feira às 16h00min chamado TERRA GAÙCHA e também participavam do programa do amigo MANECA todas às quintas-feiras às 07:00 horas da manhã. 

Após alguns trabalhos entre bailes e shows e muitas solicitações o grupo resolveu gravar o seu primeiro LP (disco de vinil), que foi gravado pela gravadora CALIFÒRNIA em São Paulo com o título musical TERRA GAÚCHA. Logo após o lançamento do disco os próprios integrantes do grupo saiam vender o próprio de casa em casa, almejando assim o sucesso do grupo. Sendo assim após muitas vendas do disco a gravadora os chamou novamente para uma nova gravação, que seria o disco com o título ´´DO RIO GRANDE AO PARANÀ``que também foi um sucesso. 

Após três anos sem gravar o grupo retornou aos estúdios em São Paulo só que agora com a gravadora CHANTECLER e CONTINENTAL, vindo a gravar o novo disco com o título´´CHEGARAM OS DE BOMBACHA``, o sucesso foi tão grande que o grupo e a gravadora fizeram uma parceria 20 anos. A partir daí o grupo foi desenvolvendo vários trabalhos como: PRA NINGUÉM BOTAR DEFEITO, O BICHO MULHER, entre outros. No décimo disco seu trabalho foi voltado à música ´´XOTE DO CAMINHONEIRO`` que foi um sucesso imenso vindo à vender 150.000 cópias levando o grupo a ganhar seu primeiro disco de ouro. Em seguida foi gravado o disco ISTO É POVÃO TCHÊ , que tem a música AMAZÔNIA NÃO onde o grupo foi considerado o melhor grupo regionalista do momento vindo a ganhar o famoso prêmio SHARP DE MÚSICA.

Depois de algum tempo com a música LUA DE MEL EM PONTA GROSSA, ganharam novamente mais um disco de ouro. Após esse trabalho na Continental o grupo veio a se entender com a gravadora ACIT onde o grupo encontra-se até hoje, com o mais recente trabalho´´AS MAIS PEDIDAS``. Vindo a parar com a música por motivos particulares o senhor DARCI LOPES e os outros integrantes do grupo, TIO GUSTO deu continuidade ao trabalho e com novas caras e OS FILHOS DO RIO GRANDE continuam fazendo a alegria de muita gente por esse BRASIL à fora.

Formação Atual - Os Filhos do Rio Grande


Discografia



Video

Baile com Os Filhos Do Rio Grande na Arena Clube Araucária - Araucaria / PR

Bugiu Faceiro

Gaiteiro Roncador

          Baile com Os Filhos Do Rio Grande na comunidade Rios dos Pardos em Canoinhas/SC


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Acordeons Veronese

A história dos Acordeons Veronese

No dia 29 de julho de 2006, o site www.oriundi.net divulgou uma matéria com o título El Museo del Acordeón, na casa do imigrante italiano pioneiro, segundo a qual, conforme informações da imprensa da cidade de Buenos Aires, Giovanni Anconetani, nascido em Anconta, teria fundado na Chacarita, bairro da capital Argentina, a primeira e única fábrica de acordeons da América do Sul, em 1918. Giovanni teria sido,  então, o pioneiro. Engano.

No texto original da propaganda
da Veronese, a comprovação
do Pioneirismo
O verdadeiro pioneiro, conforme comprova o  pesquisador e professor de idioma e cultura italiana, Sergio Rigo, teria se instalado no Rio Grande do Sul, mais precisamente no município de Veranópolis, onde fez a primeira gaita artesanal em 1900, portanto 18 anos antes do seu compatriota que foi morar em Buenos Aires, cuja fábrica, onde hoje funciona um museu, remonta a 1918. Estamos falando de Túlio Veronese, natural de Vicenza, considerado o vovô das gaitas.

Na verdade, Túlio e Giovanni podem ser considerados contemporâneos e, ao trazer à tona mais uma vez a história do vovô das gaitas, longe de Sergio Rigo querer estabelecer uma polêmica ou uma disputa em torno de quem foi o verdadeiro pioneiro. No entanto, fatos são fatos e eles se destacam, acima de tudo, pela riqueza de uma trajetória que tem, como personagem principal, o imigrante italiano. Tanto Giovanni quanto Tulio  deram sua contribuição escrevendo capítulos de um livro onde homens e mulheres, com criatividade, coragem e ousadia, fizeram uma história que repercute até hoje. 

Leia, abaixo, o texto de Sergio Rigo sobre Tulio Veronese: 

Tulio Veronese , nasceu em Vicenza, Itália, em 1875. Emigra, com seus pais, para o Brasil, aos dez anos de idade, indo morar no interior de Alfredo Chaves, hoje Veranópolis, na localidade chamada de Quinta Magra. 

Em decorrência do dom da Família, começa a tocar gaita. Não contente só com tocar gaitas, interessa-se e aprende a consertá-las, também. Constrói pequenas gaitas, ainda morando na Quinta Magra.

Desde cedo demonstra sensibilidade e dom para a música. A harmonia e a leveza de sua alma o levam à paixão pela gaita. Com 25 anos, em 1900, passa a morar em Veranópolis. Faz sua primeira gaita de forma artesanal. Nesse mesmo ano começa a fabricação de gaita de botão em série, com técnicas industriais. Surge a primeira fábrica de gaitas e de acordeões da América. O trabalho em Veranópolis é sempre de forma artesanal. Tem a ajuda do irmão Riciere. Dá início à longa história de amor e dedicação pela música, que contagiou os filhos (Fiorello e Ricardo), levando-os a montarem a Fábrica de Acordeões Irmãos Veronese em Porto Alegre, em 1930. Com o decorrer dos tempos, foi se aperfeiçoando, o que ocasionou a crescente necessidade de elementos habilitados para a confecção de acordeões. As peças utilizadas na fabricação dos acordeões eram todas desenvolvidas pela própria Fábrica e manufaturadas à mão, inclusive, parte da aparelhagem para construção da máquinas de som.

Em 1931, a Irmãos Veronese conquista a Medalha de Ouro na Exposição do Menino Deus, em Porto Alegre. Em 1935, concorrendo com as mais renomadas marcas européias, a Irmãos Veronese conquista a Medalha de Ouro, a Menção Honrosa e o 1º Prêmio na Exposição do Centenário Farroupilha. Ele acompanha os filhos e vai, também, morar em POA, por volta de 1939/40, dando ao trabalho de fabrico das gaitas e dos acordeões um toque de qualidade.

Em 1940, a Fábrica, localizada na Av. São Pedro, esquina com Av. São João, em POA, num barracão velho de madeira, enfrenta o seu primeiro problema internacional: a II Guerra Mundial, que lhe impedia de importar aço e celulóide (folhas que, trabalhadas com acetatos, dava o revestimento na madeira do acordeão). O celulóide, normalmente importada da Alemanha. Foi com muito trabalho e pesquisa que Tulio, com os filhos Fiorello e Ricardo, conseguiram substituir o celulóide por uma tinta especial, à base de cera de abelhas, feita por eles e, assim, a fábrica venceu esse obstáculo.

Em 1945, é feita a compra do imóvel na Barão do Cotegipe, N.º 400 e tem início a nova Fábrica. De 1945 até 1950 a Fábrica conquista mais duas medalhas de ouro em exposições internacionais no Rio de Janeiro. Neste período, é transformada em Sociedade Anônima.
Publicação em revista da 
década de 1950.
Veronese - Mod. President
Publicação em revista da 
década de 1950.

A Fábrica atinge o auge no período de 1955 a 1960, produzindo, em média, 1.200 acordeões por mês, empregando cerca de 800 pessoas. Vendia-os ao mercado nacional, América do Sul e Europa.

Em 1967, a Fábrica de Acordeões Veronese encerra suas atividades, ainda no auge, face à crise financeira no País e outros instrumentos passam a fazer parte do modismo.

Durante toda a sua vida, Tulio Veronese se caracterizou pela simplicidade no agir. Como os grandes homens, sabia ouvir e, assim, afinava as gaitas e os acordeões. Seu ouvido afinado levou os Veronese ao 1º lugar na qualidade dos acordeões. Sem tirar férias, fazia-se presente à Fábrica diariamente, constituindo-se elemento imprescindível no setor de afinação. Afinava-os pelo processo eletrônico: A-440 ciclos por segundo.

Os acordeões Veronese, em sua construção, eram o mais prático e simplificado entre todas as marcas de acordeões do Universo. O acordeão, modelo PRESIDENT, é constituído de 3.509 peças, por exemplo. Primando pela qualidade, na elaboração das palhetas de som, empregava o melhor aço conhecido do mundo. Na linhagem das palhetas de som, usava o processo a frio – o mais aperfeiçoado existente – mantendo, assim, inalteráveis as propriedades físicas e químicas do aço. Face à inteligência e criatividade de Tulio Veronese, a Fábrica era a mais auto-suficiente do mundo.
Na sua simplicidade, dava o melhor de si e introjetava nos instrumentos. Os grandes homens sabem ouvir e, assim, Tulio Veronese afinava as gaitas e os acordeões. O ouvido afinado levou os Veronese ao 1º lugar e os olhos brilharem ante o brilho do ouro das medalhas, como em 1935.

Foi esta trajetória, permeada de vitórias, de simplicidade e de crença na cultura, que levou o Centro Cultural de Veranópolis a voltar os olhos ao passado e resgatar a memória do pioneiro no fabrico de gaitas e de acordeões da América, que, neste ano, comemora o centenário daquela iniciativa.

Tulio Veronese foi o precursor na fabricação de gaitas e de acordeões na América. É o resgate da memória e da história deste Ilustre veranense de coração, que, com sensibilidade e iniciativa, muito contribuiu para o desenvolvimento da cultura em nosso País.

Na homenagem, em 19-03-00, Veranópolis fez a entrega da placa comemorativa à Senhora Lucy Veronese Arpini representante da Família Veronese, como forma de demonstrar o carinho e o orgulho do povo veranense ao vovô das gaitas, Senhor Tulio Veronese.

O Centro Cultural de Veranópolis organizou uma exposição de gaitas e de acordeões Veronese, na Casa da Cultura. A mesma, ficou exposta de 19-03-2000 a 26-03-2000, sempre no horário das 14 às 21 horas.

Neste ato, fica o registro da homenagem do Centro Cultural de Veranópolis ao pioneiro no fabrico de gaitas da América, que neste ano comemora o centenário daquela iniciativa.

A harmonia de sua alma, fê-lo despertar o gosto pela música e a tocar gaita. Aos 25 anos, deu mais um passo: fez a primeira gaita de forma artesanal. E vê, 30 anos depois, seus filhos Fiorello e Ricardo montarem a Fábrica de Acordeões Veronese em Porto Alegre, onde vai dar o toque de qualidade.

O Capitel

Tulio Veronese foi vender gaitas em Antônio Prado, como fazia seguidamente: Ia a cavalo, colocando uma gaita de cada lado e ele montado. Na volta, onde fica o Capitel, o cavalo se assustou e caiu com a traseira fora da estrada (é uma ribanceira). O Tulio chamou por Santo Antônio e se salvaram ao encontrar uma árvore de escora. Tulio comprou a estátua e deu ao Moro Brunetto para guardar até fazer o Capitel. Foram deixando e a casa pegou fogo. A estátua foi dos poucos pertences que não se queimaram. Entre 2 a 3 anos após o incêndio, construíram o Capitel. (informações prestadas por Darlei Piccoli, sobrinho de Tulio e pela  Sra. Lucy Veronese Arpini). Por Sergio Rigo

Fonte: http://oriundi.net/site/oriundi.php?menu=noticiasdet&id=4883


Certificados de Garantia dos Acordeons Veronese - Década de 1960










Propagandas dos Acordeons Veronese - Década de 1950/1960








 
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